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VITOR RAMIL NO SANTANDER CULTURAL

Compositor, cantor e escritor, o gaúcho Vitor Ramil começou sua carreira artística ainda adolescente, no começo dos anos 1980. Aos 18 anos gravou seu primeiro disco Estrela, Estrela, com a presença de músicos, arranjadores e cantoras que voltaria a encontrar em trabalhos futuros. 1984 foi o ano de A paixão de V, segundo ele próprio, disco do qual a grande intérprete argentina Mercedes Sosa gravou a milonga Semeadura.

Em 1987, tendo trocado Porto Alegre pelo Rio de Janeiro, Vitor lançou Tango. Na passagem dos anos 80 para os 90 Vitor afastou-se dos estúdios e passou a dedicar-se ao palco, pois quase não fizera shows até então. Foi quando nasceu o personagem Barão de Satolep, um nobre pelotense pálido e corcunda, alter-ego do artista. Através da novela Pequod se apresentou o Vitor Ramil escritor, numa ficção criada a partir de passagens da infância do autor, de sua relação com o pai, de suas andanças pelo extremo sul do Brasil e pelo Uruguai.

Com o lançamento do primeiro livro, em 1995, o artista passou a ocupar-se duplamente: música e literatura. Mas mais do que pela escritura de Pequod os anos 90 ficaram marcados para Vitor Ramil como os anos em que começou a refletir sobre sua identidade de sulista e sua própria criação através do que chamou de A estética do frio. A busca dessa “estética do frio” deu-lhe a convicção de que o Rio Grande do Sul não estava à margem do centro do Brasil, mas sim no centro de uma outra história.

Simultaneamente a Pequod aconteceu a gravação do CD À Beça. Com versos leves, cheios de coloquialidade, em melodias fluentes e inusitadas concepções rítmicas, o disco antecipava os dois próximos e mais importantes trabalhos: Ramilonga – A Estética do Frio e Tambong.

Outubro de 2004 é a data de lançamento de Longes, seu sexto álbum. Em março de 2006, Vitor Ramil reúne-se ao percussionista carioca Marcos Suzano para uma temporada de shows no Centro Cultural Carioca, no Rio de Janeiro, o que os motivou a gravar um disco em duo: Satolep Sambatown. Satolep, anagrama de Pelotas, cidade natal de Vitor. Sambatown, clara referência ao Rio de Janeiro, cidade natal de Suzano, é o nome do primeiro disco solo de Marcos Suzano.

Em 2010 Vitor dá início às gravações de seu novo álbum (CD + DVD documental), délibáb, reunindo as milongas que compôs para versos do poeta argentino Jorge Luis Borges e do poeta rio-grandense, do Alegrete, João da Cunha Vargas. No mesmo período dá início às gravações de um novo disco, o álbum duplo ‘Foi no mês que vem’, um amplo encontro do compositor com músicos e intérpretes brasileiros, uruguaios e argentinos ligados de uma forma ou de outra à sua carreira.

Em toda sua carreira, Vítor teve diversas parcerias ou teve suas músicas gravados por artistas como Milton Nascimento, Jorge Drexler, Fito Paez, Ney Matogrosso, Kleiton e Kledir e Pedro Aznar, entre outros. No momento Vitor Ramil se encontra realizando novos shows na Argentina e em processo de pré-produção e gravações de seu novo disco.

Confira!

+ informações

Dia 25 de janeiro, quarta-feira, 19h

Santander Cultural
Rua Sete de Setembro, 1028
Porto Alegre RS Brasil

Telefone: (51) 3287-5500
www.santandercultural.com.br

R$ 12,00
Na bilheteria do local